Tanto a falta quanto o excesso de sol podem prejudicar a pele!
Há muito se sabe da relação da luz solar com o organismo humano, principalmente na síntese de alguns hormônios e vitaminas! Pessoas que não tomam sol podem apresentar sintomas de depressão, fadiga e falta de concentração.
Já uma exposição controlada e diária ao sol eleva a disposição e ajuda na produção de serotonina, importante hormônio que age sobre o cérebro para dar sensações prazerosas e felizes!
O espectro da luz solar contém os raios UVA e UVB, que podem causar desde queimaduras, envelhecimento precoce e danos oculares até a diminuição da imunidade, reações alérgicas e, inclusive, câncer de pele.
Aliás, cada vez mais médicos e dermatologistas chamam a atenção para a correlação entre a frequência de câncer de pele e a exposição ao sol, lembrando que mais de 90% dos cânceres de pele são consequência dessa exposição. E o maior impacto é causado pelos raios UVA e UVB.
Os raios UVA, muito ativos durante o dia, passam com facilidade pelas nuvens e pela poluição do ar. Também atravessam os vidros das janelas e dos carros. São eles que ativam o pigmento melanina, presente nas células da camada superior da pele, produzindo um bronzeado, geralmente de curto prazo. Como penetram na camada mais inferior da pele, a derme, eles desempenham um papel importante na lesão solar a longo prazo.
Já os raios UVB apresentam variações de intensidade durante o dia, sendo mais intensos ao meio-dia. Eles também estimulam a produção de melanina e podem gerar queimaduras, danificando a pele, especialmente durante o verão e em altitudes elevadas.
A diferença para os raios UVA é que eles atingem mais a camada externa da pele.
Mesmo penetrando em menor profundidade, geram radicais livres em todos os níveis da epiderme e afetam o DNA celular mais até do que os raios UVA e são a causa principal de danos. Ou seja, os dois tipos de raios são prejudiciais à pele, embora a intensidade dos raios UVA seja mais constante durante todo o dia e a intensidade dos UVB, mais flutuante.
Claro que muito já se falou sobre isso, mas não custa lembrar: o uso diário de protetores solares, com proteção específica contra os raios UVA e UVB, é a única opção para preservar a sua saúde e, principalmente, a saúde da sua pele.
O que muita gente não sabe é que existe uma maneira certa de se usar esses protetores. A quantidade de produto aplicada deve ser adequada, geralmente indicada na embalagem, para que a proteção ocorra de maneira satisfatória. Existem produtos que até indicam quais são os índices de proteção padrão recomendados pelas autoridades de saúde e órgãos reguladores. Além da quantidade de horas que o produto pode agir com eficácia na pele.
Claro que a proteção solar ideal deve ser escolhida de acordo com a sensibilidade da pele de cada pessoa e de acordo, também, com o nível de luz solar a que esta pessoa está exposta diariamente.
Tomando os cuidados necessários também com a proteção dos olhos, além de uma hidratação adequada e o uso de cosméticos antienvelhecimento, o sol pode ser muito mais amigo do que inimigo!